A caixa das memórias do grupo vermelho: narrativas na educação infantil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Costa, Tainara Navas Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15914
Resumo: O presente trabalho nasce da realidade de uma professora de Educação Infantil, que tem nas suas memórias e nas memórias que a entrelaçaram a perspectiva de ser uma pesquisadora. É o resultado de diversos encontros, os quais que se iniciaram há muitos anos, no início da minha história, e foram se ampliando pelos caminhos que trilhei e que de alguma maneira me trouxeram a este estudo. Tendo como intenção discutir as relações que envolvem narrativa e infância, propomos refletir sobre as trocas cotidianas que ocorrem entre as conversas realizadas por um grupo de crianças composto por diferentes idades, que aqui chamaremos de grupo multi- idade, assim como dito por Mata (2015), o Grupo Vermelho da Educação Infantil do Colégio Universitário Geraldo Reis da Universidade Federal Fluminense (EIUFF). O estudo teve como embasamento as pesquisas do cotidiano, unindo-se à realidade de uma nova forma de pensar a pedagogia, por meio das reflexões que emergem da Pedagogia Social. Campo esse que, assim como pensado por Silva (2009), traz uma nova forma de ver o aprender e ensinar que vai além do que é meramente classificável e aceitável. Dessa forma, trilhamos nossos estudos buscando perceber o quanto as narrativas de memória, realizadas por grupos tão heterogêneos dentro da infância, podem provocar ações que produzam autonomia e dialoguem com a formação da identidade de forma a tecer um conhecimento humano e social para a vida das crianças. Em uma pesquisa autobiográfica, são narradas as diversas vozes do Grupo Vermelho, formado por quinze crianças e seis adultos, que compartilharam memórias e construíram outras tantas. E, partindo dessas memórias, formaram-se enquanto grupo, construíram conhecimento, pesquisaram e aprenderam. Dessas vivências, surge esta pesquisa, e no cotidiano do Grupo Vermelho ela se inicia, realiza-se e termina deixando algumas perguntas para o futuro