Lei, Ordem e Progresso: uma genealogia da noção de ordem no exército brasileiro (1889-1894)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Melo, Roberta Carneiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25000
http://dx.doi.org/10.22409/PPGEST.2021.m.40144765888
Resumo: Essa pesquisa tem como objetivo mostrar a genealogia da noção de “ordem” dentro do Exército Brasileiro, entendendo que a constante busca e manutenção de uma ordem que emerge dentro das próprias fileiras é o que legitima as constantes investidas de tal Força Armada nos mais diversos setores nacionais. Tão logo, a hipótese que permeia esse trabalho é a de que a noção de ordem que permeia a atuação do Exército Brasileiro é, na realidade, uma atualização do conceito de “ordem” impresso no Comtismo que dominou a cena nacional nos anos de 1880 e que deram origem à nossa República, fruto de um constante agonismo entre Exército e Marinha. Utilizando a lente teórica proposta por Michel Foucault, a genealogia do poder, busca-se compreender as relações de poder que atravessam a aplicação da ordem, entendendo que esses poderes não partem da centralidade estatal, mas sim do próprio seio militar, os micropoderes na definição de Foucault. Para chegar a este entendimento, fez-se a análise dos relatórios ministeriais propostos pela Marinha e pelo Exército nos anos posteriores ao do golpe da República, entre 1890 e 1894.