Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Mariana Piaia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32857
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Resumo: |
A teoria da complexidade, aliada à aplicação do estudo de redes, tem sintonia com a teoria econômica da Escola Austríaca, formando os três grandes pilares desta análise. Utilizando estes conceitos, procura-se entender a estrutura de capital de duas formas: pela ótica da produção e do sistema financeiro, tendo como inspiração a divisão do conhecimento desenvolvida por Hayek e a do capital por Lachmann. Para avançar nessa discussão, o trabalho é dividido em três partes. A pesquisa apresenta, primeiramente, questões teóricas relacionadas à teoria da complexidade e à estrutura do capital austríaca. Na parte aplicada desse trabalho, buscou-se retratar duas facetas da estrutura do capital, tendo-se consciência de que não são as únicas formas de representação. A primeira é a estrutura produtiva, retratada por meio das relações entre as atividades produtivas a partir da ideia de conhecimento compartilhado, mediante o uso da classificação de ocupações. Encontrou-se que na economia brasileira as atividades mais centrais têm predominância de ocupações de baixa sofisticação, enquanto as mais sofisticadas estão na periferia, dificultando o fluxo de conhecimento. Além disso quando apenas as ocupações sofisticadas são consideradas, os caminhos na rede são mais longos, indicando que as conexões com maior conhecimento são mais esparsas. A segunda contribuição aplicada, procurou tratar a estrutura financeira, compreendida por intermédio dos vínculos de propriedade, formando padrões complexos. A estrutura dessas relações reflete o controle financeiro e os big players. No Brasil, a estrutura financeira é altamente concentrada, organizada em pirâmides, em que instituições relacionadas ao governo e do setor financeiro são as detentoras do controle efetivo. |