Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Barbieri, Fábio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-15042009-165427/
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Resumo: |
O propósito deste trabalho é estudar o Debate do Cálculo Econômico Socialista, desde a sua pré-história a partir da Revolução Marginalista e o seu início em 1920 com o artigo de Ludwig von Mises até a moderna retomada do mesmo na década de noventa. Argumentaremos que a fonte do desacordo pode ser traçada nas diferentes percepções sobre a complexidade do problema alocativo. A desconsideração dessa complexidade por sua vez levou os economistas a usar a teoria microeconômica padrão para construir um novo sistema econômico, desconsiderando as assimetrias entre explicação e previsão/controle existentes na teoria econômica neoclássica. Em cada fase do debate, elementos importantes dos mercados reais, geralmente desconsiderados pela teoria econômica então prevalecente, foram utilizados para criticar as tentativas de solução do problema do cálculo. Em particular, a articulação de Hayek da abordagem austríaca de processo de mercado foi em parte fruto do debate e ainda é relevante para avaliar os méritos das propostas modernas de socialismo de mercado e o significado da teoria micro em geral. |