Análise da competitividade da cadeia produtiva do hidrogênio no Brasil e a proposição de uma agenda de trabalho setorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Veras, Tatiane da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27760
Resumo: A busca por novas fontes de geração de energia limpas, renováveis e alternativas às fontes de origem fóssil ganham forças em países que têm se preocupado com as questões ambientais. No contexto atual, o motor a combustão e os combustíveis fósseis caracterizam o regime energético dominante, realidade que também apresenta constante crescimento populacional, econômico e energético. Contudo, fontes renováveis são estudadas como alternativas para assegurar a sustentabilidade das sociedades modernas. Destas, ganha destaque o hidrogênio – um promissor vetor energético , capaz de influenciar a estrutura da sociedade, levando ao estabelecimento da Economia do Hidrogênio (E.H.). O hidrogênio já possui importância industrial no Brasil e cresce os estudos a cerca de seu uso como vetor energético e a célula a combustível, como sistema de conversão. Nesse trabalho, a problemática da pesquisa está em como a cadeia produtiva do hidrogênio pode se tornar competitiva e quais são os fatores de competitividade que direcionam esse caminho. Para tanto, esta dissertação analisa o atual regime energético brasileiro e o hidrogênio como uma opção energética, tentando, portanto, compreender as possibilidades de transição para a E.H.. A metodologia usada foi a análise de direcionadores e indicadores de competitividade, permitindo uma avaliação qualitativa dos direcionadores escolhidos: tecnologia, insumos e infraestrutura, gestão, estrutura de mercado e governança e ambiente institucional. O presente estudo revelou que a maioria dos direcionadores de competitividade elencados, na visão dos entrevistados, possuem uma distribuição equilibrada entre direcionadores desfavoráveis, neutros e favoráveis dos segmentos insumos e indústria. O segmento conversão (uso de CaC) apresentou a maioria dos direcionadores favoráveis. Como conclusão, nos segmentos estudados, os principais determinantes de desempenho competitivo são tecnologia e ambiente institucional. Por conseguinte, foi proposta uma agenda de trabalho, a partir de uma SWOT cruzada, na busca de propor estratégias setoriais.