O leitor de Cruz e Sousa: um estudo comparado das recepções críticas de sua obra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Capobianco, Juan Marcello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3680
Resumo: Por meio desta Tese, nos propusemos a uma pesquisa mapeadora de todas as principais etapas históricas nas quais foi recepcionada a obra do poeta simbolista brasileiro João da Cruz e Sousa (1 861­1898), analisando e comparando os textos em que identificamos transformações paulatinas nas leituras críticas do poeta ao longo do tempo, desde 1893, quando suas produções marcam o advento do Simbolismo no país, até os nossos dias, situando o “crítico” como o “efetivo leitor”, sem olvidar os acadêmicos. O ineditismo da proposta consistiu na abordagem crítica que trouxe à baila numerosos textos e trabalhos, em uma revisão de praticamente “todas” as leituras (salvo algumas produções de menor relevo), e na utilização do arcabouço teóricometodológico da Estética da Recepção, não somente através de seus principais representantes, como Hans Robert Jauss, Wolfgang Iser e Hans Ulrich Gumbrecht, mas igualmente Luiz Costa Lima, Regina Zilberman, e nas teorias de Mikhail Bakhtin, Paul Zumthor, Roland Barthes, Hugo Friedrich, Umberto Eco, dentre os demais que apontamos na Introdução. Direcionando os estudos para a recepção crítica da obra, aprofundamos a pesquisa na análise comparada, buscando compreender a progressão histórica e sociocultural, que acompanhou a evolução receptiva de Cruz e Sousa, passando pelas questões etnorraciais, e verificamos de que forma se lê, contemporaneamente, a obra do poeta catarinense. Decorrente de todo nosso percurso, embasamos teoricamente uma possível interpretação prospectiva de sua obra e realizamos nossas próprias leituras, com o intuito de poder contribuir para a iluminação de novos caminhos e fazer a diferença na renovação da forma de se interpretar a obra de Cruz e Sousa