Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alonso, Rodrigo Moraes Bittencourt Scisinio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11330
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é discutir a construção narrativa do documentário musical Some Kind of Monster (2004). Este retrata um período turbulento, em termos de relações pessoais, da banda de Heavy Metal Metallica, durante a gravação do álbum lançado no ano de 2003, chamado “St. Anger” (Santo Ódio). A questão teórica central que conduz esta dissertação é o conceito de midiatização conforme Hjarvard, (2012), isto é, a ideia de que a midiatização pode alterar o imaginário social construído a partir das representações midiáticas (cristalizações de determinadas identidades, fixação de preconceitos e estigmas etc). Assim, justifica-se a escolha desta obra, considerando-se que o imaginário em torno do Heavy Metal, conforme apresentamos neste trabalho, define-o a partir de estereótipos musicais e de comportamento que o fecham em um nicho pré-determinado, enquanto o documentário permite uma “quebra” desta circunscrição ao articular sua narrativa à vida cotidiana da banda, inclusive seus conflitos naquele período. A hipótese mobilizou um percurso metodológico que incluiu uma amostra de vídeos jornalísticos sobre o Heavy Metal nos anos do festival Rock in Rio (1985, 1991, 2001, 2011, 2013 e 2015), uma breve revisão da história do gênero enfatizando os momentos de inflexão que consolidaram as suas principais características musicais, visuais e de comportamento, e a análise do documentário Some Kind of Monster. É importante destacar que o principal eixo de cotejo foi a construção identitária deste gênero musical assumida pelo fluxo do underground e pelo que se privilegia no mainstream (que se relaciona com a música pop). Abordagem que se realizou em diálogo com autores como o já citado Stig Hjarvard; com Michel Maffesoli e seu conceito de formismo e discussão sobre tribos urbanas; com Jacques Aumont e Manoela Penafria (análise fílmica) e, também, com pesquisadores que discutem a mídia (Kellner), a identidade (Stuart Hall), e o preconceito (Heller). |