Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Souza, Daniel Reis Romero de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35891
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Resumo: |
As igrejas pentecostais e neopentecostais desenvolveram meios de apropriação midiática e política como forma de poder, gerando para um segmento evangélico mais espiritualizado uma percepção de que a igreja perdeu o seu rumo. O pastor batista Henrique Vieira aparenta fazer parte de um movimento contrainstitucional que se insurge em oposição ao rumo tomado pelas igrejas evangélicas pentecostais e neopentecostais e se contrapõe ao discurso hegemônico de seus líderes através das redes sociais digitais. A partir da metodologia da análise crítica do discurso, o objetivo geral é aferir se há relação entre a fala do pastor Henrique Vieira e a formulação de um discurso contra-hegemônico, e ainda, se há confronto entre o aparente discurso de resistência e o discurso hegemônico político e religioso, ao que tudo indica, moldado para desinformar, confundir e desorientar a população. O objeto da análise se dará por meio das publicações no perfil do Instagram do pastor batista Henrique Vieira e do pastor conservador Silas Malafaia, realizadas durante as eleições para a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2020. O corpus compreenderá mais precisamente o período entre os dias 09 e 13 de novembro, o qual antecede o primeiro turno das eleições municipais. Esta escolha se justifica, pois, Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal, disputará a reeleição contando com o apoio das correntes evangélicas conservadoras, que por sua vez aparentam se comunicarem melhor com a parcela mais pobre da população. Partimos da hipótese de que a midiatização do discurso religioso conservador contribui para uma espécie de privação sensorial de parte significativa da sociedade brasileira atual, afetando e enfraquecendo sobremaneira a capacidade crítica dessas pessoas, e de que o discurso evangélico progressista pode contribuir com a ruptura desta lógica. Para sustentar nossas observações e questionamentos, utilizamos como principais autores e conceitos: Jessé Souza (Sociologia) Muniz Sodré (Midiatização), Antonio Gramsci (Hegemonia), Agnes Heller (Cotidiano); Magali Cunha (Religião), Naomi Klein (Doutrina do Choque) e Norman Fairclough (Análise Crítica do Discurso). |