Disputas em torno da formação em educação física: as DCN para o Curso de Graduação em Educação Física (2004-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Machado, Rogério Tauã Mello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27261
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo analisar as disputas teórico-epistemológicas e políticas em torno da formação dos trabalhadores de Educação Física, sendo o objeto de estudo as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Física (DCNEF) instituída pelo Parecer n.o 58/2004 e o Parecer n.o 584/2018, mediadas pelo Movimento Estudantil de Educação Física (MEEF) e pelo sistema CONFEF/CREFs. Tendo em vista que o nosso objeto está em constante movimento, a investigação teve o corte temporal base entre os anos de 2004 e 2018, anos da promulgação da primeira e da segunda, respectivamente, DCNEF. Ancorados no método materialista histórico dialético, realizamos uma pesquisa de análise documental dos pareceres e resoluções formulados, pelo Conselho Nacional de Educação. Estes documentos, além de constituírem as DCNEF, são uma vasta fonte histórica – por contemplar, em seus textos, todo o processo de formulação das diretrizes. Para mais, o levantamento de documentos do MEEF e do sistema CONFEF/CREFs, propiciaram na captação da luta de classes na Educação Física. A revisão de literatura, colaborou no resgate do movimento histórico da relação entre Educação Física e capital; Educação Física e educação; Educação Física e trabalho. Além de nos permitir compreender a disputa entre dois diferentes projetos de sociedade para a formação do profissional de Educação Física. Constatamos que as DCNEF sofreram uma forte influência da hegemonia dominante e são produtos das contrarreformas do capital. Concluímos, que apesar do momento ser desfavorável a classe trabalhadora, a organização dos subalternos se mostra de extrema importância para derrotar o projeto hegemônico dominante.