Análise histomorfométrica dos túbulos seminíferos de ratos Wistar submetidos a uma dieta contendo farinha de taro (Colocasia esculenta)
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/7668 |
Resumo: | Colocasia esculenta, inhame coco ou taro é uma espécie tropical de tubérculo da família Araceae, proveniente da Ásia, mais especificamente da Índia. É um alimento rico em amido, possuindo também proteínas, fibras, minerais e vitaminas. Além disso, contém diversos compostos bioativos, como fitoquímicos (alcaloides, flavonoides, taninos) e contando inclusive com a saponina. Já foi relatado que esses compostos auxiliam no aumento dos níveis hormonais e agem no sistema reprodutor. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da dieta contento farinha de taro sobre os túbulos seminíferos de ratos Wistar aos 90 dias. Ao nascimento dos filhotes, cada mãe permaneceu com 6 filhotes recebendo ração controle até a ninhada completar 21 dias de idade. Nesse momento, os filhotes foram desmamados e divididos em 2 grupos: grupo controle, tratados com ração controle (GC, n=12) e o grupo taro, tratados com a ração contendo 25% de farinha de taro (GT, n=12). Semanalmente, foi analisada a ingestão alimentar (g) e ao final do período experimental, foi mensurada a massa corporal (g) e comprimento corporal (cm), em seguir os animais foram eutanasiados, o sangue foi coletado para fazer análise hormonal de testosterona pelo método radioimunoensaio e os testículos foram retirados, clivados e fixados em bouian. Os órgãos seguiram o processamento padrão, sendo corados com HE e fotografados 35 imagens por animal e realizadas as seguintes analises: diâmetro total, altura epitelial, altura luminal, área luminal e área total dos túbulos seminíferos. Foi realizada a imunohistoquímica de vimentina para identificação das células de Sertoli, sendo fotografadas 25 imagens de cada animal e feita a contagem. A significância foi estabelecida ao nível de p<0,05. Os grupos não apresentaram diferenças estatísticas com relação à ingestão alimentar e calórica. No entanto, foi observado que GT apresentou massa e comprimento corporal maiores. A massa testicular foi maior no GT, entretanto a massa relativa testicular foi menor no mesmo grupo. Com relação aos dados histomorfométricos, diâmetro total, altura epitelial, altura luminal, área luminal e área total dos túbulos foram maiores no grupo GT, assim como, a testosterona também se encontrou maior no mesmo grupo. As células de Sertoli não apresentaram diferenças estatísticas, embora o GT tenha obtido um aumento de 4% . Embora seja um estudo experimental, o conjunto dos resultados do presente estudo enfatiza que o consumo de taro, possa interferir do desenvolvimento testicular e nos níveis hormonais de testosterona |