Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Krause, Katia Iracema |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14500
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Resumo: |
Este trabalho analisa a narrativa audiovisual sobre o Brasil elaborada nas reportagens da série televisiva Amaral Netto, o Repórter. Criada e produzida pelo jornalista e deputado federal brasileiro Amaral Netto, os programas em formato de reportagem-documentário começaram a ser exibidos em 1968, na hoje extinta TV Tupi, e, a partir de 1969, foram transmitidos pela TV Globo até 1985. Enormemente popular, Amaral Netto, o Repórter foi uma das faces civis da ditadura. Na memória construída, Amaral Netto é lembrado – quando lembrado – como porta-voz da ditadura ou como o titular de um programa de televisão imposto à TV Globo. Com reportagens que significaram, à época, inovação, ineditismo e pioneirismo temático e técnico, o projeto era sustentado por dinheiro e apoio civis, embora contasse com infraestrutura logística e outros apoios de setores do regime militar que o programa ajudava a divulgar. Exibido e mantido num canal comercial civil até bem depois da Abertura e da Anistia, esses filmes mostram a mentalidade de uma elite sobre desenvolvimento, modernização, progresso, ordem, educação, segurança nacional, natureza, ecologia, entre outros. A tese mostra como, em Amaral Netto, o Repórter, convergiam interesses distintos como o do jornalista-deputado em mostrar um Brasil então desconhecido em suas reportagens, enquanto defendia a política do regime, os interesses da TV Globo em promover uma integração nacional via televisão, os do regime autoritário nessa unificação, os dos empresários patrocinadores, e os de um projeto de propaganda não oficial (porque não abraçado pela Aerp/ARP) |