O lugar da atividade de produção de textos escritos na sala de aula de alfabetização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amorim, Giselle Nunes Baptista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15928
Resumo: A presente pesquisa situa-se no campo da linguagem com foco na alfabetização e busco investigar as condições de produção de textos escritos por crianças na faixa etária de seis a oito anos de idade das séries iniciais do ensino fundamental. Analisando as mediações realizadas pela professora da turma e partindo do pressuposto de que a alfabetização pode ser concebida como um processo discursivo, a linguagem é vista como produção humana, histórica, cultural e como prática social. O trabalho, então, pretende discutir aspectos do ensino da língua escrita na escola em sua dimensão discursiva. Tem por objetivo principal compreender aspectos da proposta de produção de textos escritos trabalhada pela professora de uma turma de alfabetização e o lugar que ocupam as atividades de produção de textos escritos pelas crianças no processo de aprender a escrita. Trata-se de uma investigação qualitativa com abordagem sócio-histórica, no âmbito da área de Ciências Humanas, no contexto da linha de pesquisa Linguagem, Cultura e Processos Formativos. Debruço-me sobre os estudos de Bakhtin (2003) para o trabalho com uma concepção dialógica de linguagem e sobre Lev Vigotski (1989), para compreender o desenvolvimento das funções superiores do pensamento nas crianças. Tomo como aportes teóricos mais específicos estudos sobre alfabetização, leitura e escrita de Goulart (2016), que pesquisa o processo de aprendizagem do discurso escrito, materializado em forma de textos escritos e as marcas sociais e culturais dos sujeitos em diferentes momentos do processo de escolarização, e de Smolka (2012), que entende o processo de alfabetização como um processo discursivo. O material analisado nesta pesquisa foi gerado por meio da observação do trabalho pedagógico da professora na turma em sala de aula e por registros, relatórios e vídeos da própria professora