Construção de software educativo por meio da utilização de mídia interativa inclusiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Chafin, Angelo Jorge de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37542
Resumo: A proposta deste estudo consiste em aprofundar conteúdos teóricos e metodológicos para a criação de um “Software Educativo por Meio da Utilização de Mídia Interativa Inclusiva”. Essa ferramenta trabalha com conteúdo de áudio e vídeo selecionados previamente pelo professor e permite a inserção de novos elementos assistivos a partir do seu uso e das trocas entre docentes e discentes no devir do processo ensino-aprendizagem. As mídias são inseridas de maneira sequencial e entre elas pode ser inserido, ainda, um bloco de texto. O referido software foi concebido para ser utilizado em salas de aulas regulares, mas também nas salas de recursos multifuncionais. A acessibilidade pode ser feita no momento da edição do conteúdo em vídeo. A tradução em libras deve ser inserida sobre o conteúdo falado no vídeo. A audiodescrição pode ser feita no momento em que se constrói o vídeo. São múltiplos os benefícios que essa ferramenta interativa proporciona às pessoas com diversidade funcional no processo ensino-aprendizagem. A metodologia utilizada foi inspirada na cartografia deleuziana, priorizando os aspectos qualitativos, exploratórios e participativos. Para tanto, contamos com a participação do Laboratório de Audiodescrição de Imagens da Universidade Federal Fluminense e da Escola da FIRJAN/SENAI. Nossos resultados mostraram uma grande diferença na percepção dos participantes destes dois espaços educativos. Assim, enquanto na Escola tudo foi aceito sem problematização, no Laboratório Universitário, sugeriram-se várias mudanças para implementar a acessibilidade. Haja vistas que mais da metade dos participantes do Laboratório eram pessoas cegas, o nosso trabalho ressalta o princípio ético “nada sobre nós, sem nós”.