Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Delatorre, Gisele |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28675
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Resumo: |
Esta pesquisa nasce da hipótese de que existe uma terceira e nova categoria da Glitch Art: a qual denomino glitch de superfície. Diferentemente das duas categorias desenvolvidas por Moradi (2004), o Pure Glitch – o erro "real" e "espontâneo" advindo da máquina – e o Glitchalike – o erro intencionalmente forçado para que a máquina venha a falhar – o glitch de superfície é o erro que foi transformado em filtro e, por isso, não é mais "revelado" pela máquina, mas sim um efeito pré-definido que passa a ser imageticamente "colado" à sua superfície. Partindo da observação de que esta categoria nasce como uma consequência da fetichização e comoditização da Glitch Art na última década, quando passou a atingir camadas do mainstream e da indústria cultural, esta pesquisa tem como objetivo compreender quais são as características próprias do glitch de superfície, seja por meio da análise de suas qualidades visuais comparadas às outras categorias já definidas ou por meio da investigação dos espaços nos quais ele habita: os aplicativos móveis de edição de imagem. Por ser uma categoria que nasce de uma estratégia mercadológica que transforma o glitch e a Glitch Art em um "modelo de negócio", o glitch de superfície pouco tem a ver com o desejo ou a curiosidade em fazer com que a máquina falhe, mas sim com o desejo por um produto final que faça parecer que a máquina falhou, transformando o que era um erro "real" e "original" em um simulacro |