Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Elias, Marcio Guzzo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11347
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Resumo: |
A periodontite crônica (PC) é caracterizada pela perda irreversível dos tecidos de suporte ao redor dos dentes que frequentemente conduz a perda dos mesmos. Trata-se de uma infecção causada por patógenos periodontais específicos que induzem a uma inflamação crônica e resposta imune que determinam o aspecto clínico da doença. Deve-se ressaltar que a periodontite crônica é uma doença determinada por fatores genéticos e ambientais que contribuem para uma variação individual. Descobertas realizadas na última década sobre a interação entre as moléculas da osteoprotegerina (OPG), do ligante do receptor do ativador do fator nuclear kappa-ß (RANKL) e do receptor do ativador do fator nuclear kappa-ß (RANK) no processo de reabsorção óssea, revelaram um sistema molecular que durante muitos anos permaneceu inexplicável sobre o mecanismo de reabsorção óssea. A OPG é uma citocina crítica para a diferenciação, ativação e sobrevivência dos osteoclastos, agindo como regulador da homeostase entre osteoblastos e osteoclastos. O objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre um polimorfismo na região -950 (T/C) promotora da osteoprotegerina e a suscetibilidade genética à periodontite crônica. Amostras de saliva foram obtidas de um total de 104 pacientes, não-fumantes, brasileiros e com periodontite crônica (n = 52) e periodonto saudável (n = 52). O polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) no gene da OPG T950C foi investigado pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e pela técnica do Polimorfismo do Fragmento de Restrição (FRLP). A análise estatística foi realizada utilizando o teste qui-quadrado. A distribuição dos genótipos (p = 0,54) e as freqüências alélicas (p = 1,0) em pacientes com periodontite crônica e em pacientes com periodonto saudável não mostrou diferenças estatisticamente significativas na região promotora do gene OPG. Quanto a etnia, a raça branca (57,7%) e não-brancos (42,3%) não apresentaram diferença estatisticamente significativa em genótipos na freqüência entre pacientes saudáveis (0,15) e doentes (0,98). Concluímos que não há associação entre o polimorfismo T950C na OPG e periodontite crônica em diferentes grupos étnicos de pacientes brasileiros. |