Avaliação de comprometimento de fibras na polineuropatia inflamatória desmielizante crônica utilizando métodos eletrofisiológicos especializados
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/26814 http://dx.doi.org./10.22409/PPGMN.2020.m.10729249786 |
Resumo: | O presente estudo tem como objetivo a avaliação das fibras finas nas polineuropatias imunomediadas, polineuropatia inflamatória desmielinizante crônica (CIDP) e neuropatia mo-tora multifocal (NMM). Estudos relacionados à dor e comprometimento de fibras finas no CIDP e NMM são escassos na literatura científica internacional. Apesar da prevalência estimada de dor nos pacientes com CIDP ser significativa, a caracterização do tipo de dor e o uso de escalas apropriadas para devida parametrização são negligenciadas frente ao comprometimento mais exuberante das fibras de grosso calibre. Potencial evocado por contato de calor (contact heat evoked potential – CHEPs) é método não invasivo, sem viés de subjetividade para avaliação das fibras finas em diversas enfermidades. Indivíduos controle e pacientes com CIDP e NMM com critérios definido ou provável pelos critérios da EFNS/PNS, excluídas outras causas de lesão das fibras finas, foram selecionados para avaliação clínica detalhada, caracterização do tipo de dor pelo questionário DN4 e submetido ao estudo da condução com CHEPs. Potenciais foram evocados em ambos os membros superiores e inferiores, região lombar L1 e face em território de nervo maxilar (V2). Latência de N2 e P2, amplitude N2-P2 foram avaliadas entre os dois grupos. No total, 35 indivíduos controles saudáveis e 9 pacientes (6 CIDP e 3 NMM) foram estudados. 33% dos pacientes apresentavam dor neuropática pelo DN4 (score >3), porém não foi observado diferença entre os valores de CHEPs entre os grupos. O estudo conta com número de pacientes pequeno devido a baixa prevalência de pacientes com CIDP e NMM e da elevada prevalência de comorbidades capazes de comprometer fibras finas, como diabetes e alcoolismo, levando à exclusão do estudo. Dessa forma, não foi possível tirar conclusões em relação ao CHEPs nos pacientes, apesar do número de pacientes com dor neuropática se asse-melhar com a literatura mundial. |