Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Daguimar de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8362
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Resumo: |
Este trabalho é de caráter qualitativo e desenvolve-se sob a perspectiva dos estudos de gênero e das contribuições da história oral, tendo como escopo responder a seguinte questão: qual o lugar dos homens (pobres e urbanos) e do masculino na Política de Assistência Social? Esta investigação moveu-se pelo interesse em identificar em que redes sociais (primárias e/ou secundárias) estariam os homens pobres residentes à região metropolitana fluminense. Assim, este estudo apresenta as percepções de homens, titulares e beneficiários do Programa Bolsa Família sobre suas experiências e trajetórias percorridas em busca dos direitos sociais. Por outro lado, apresenta também o registro das percepções profissionais dos assistentes sociais, responsáveis pela implementação da política social no município de Niterói/RJ. Esta dissertação surgiu de problematizações acerca da expansão quantitativa dos arranjos familiares monoparentais e unipessoais femininos, enquanto explicação irrefutável sobre a ausência dos homens no âmbito da assistência social pública. Entende-se que essa explicação favoreceu a visibilidade de certas tendências, tanto como a conformação de uma invisibilidade masculina presente no espaço da Política Social e no interior da profissão de Serviço Social. Dentre essas tendências ficou evidente um processo de homogeneização das famílias pobres, que acessam e usam os serviços socioassistenciais ofertados na proteção social básica, ora representadas sob o modelo monoparental, ora sob o grupo familiar denominado como unipessoal feminino. Homogeneização, que se dá por meio de vários condicionantes, que envolvem desde a discussão acerca da existência de critérios oficiais e “oficiosos”, que orientam e influenciam o desenho e a execução de programas, projetos e políticas sociais, até a utilização de um discurso baseado no abandono, em particular no abandono masculino (em alguns casos, referindo-se a um abandono masculino inventado). |