Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Nathaliê Cristo Ribeiro dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23722
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Resumo: |
A violência conjugal e doméstica é um fenômeno que pode perpassar qualquer tipo de conjugalidade e no caso da violência conjugal contra a mulher, pesquisas tem atestado que esta não se restringe a conjugalidade heterossexual. Nesse sentido, este trabalho busca dar visibilidade a violência conjugal entre lésbicas, propondo uma ampliação da análise da violência conjugal contra as mulheres para além de seu viés heteronormativo. Além disso, propõe-se uma análise das representações, concepções, e relatos dos profissionais que atendem mulheres em situação de violência na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, no sentido de verificar: em primeiro lugar como esta questão tem aparecido em seus cotidianos profissionais; e em segundo lugar, se as lésbicas envolvidas em violência conjugal e doméstica têm procurado ajuda profissional para enfrentar situações de violência doméstica e conjugal, e se sim, como tem se dado esse atendimento e qual a opinião destes profissionais acerca desse tipo específico de violência. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com profissionais da rede de atendimento a mulheres e população LGBT em situação de violência, mais especificamente profissionais do Centro Especializado em atendimento a mulher (CEAM), do PROGRAMA S.O.S MULHER que funciona no Hospital Universitário Antônio Pedro e do Centro de Cidadania LGBT de Niterói. O estudo aponta que um número muito pequeno de lésbicas buscaram estes serviços. Isso pode ser justificado pelo fato de que a maioria dos serviços que atendem mulheres violentadas ainda mantenha o foco na violência que envolve as mulheres heterossexuais, não atentando assim para a importância do enfrentamento da violência também nos relacionamentos lésbicos. |