Arranjar a memória, que ofereço por defesa: cultura política e jurídica nos discursos de defesa dos rebeldes pernambucanos de 1817

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lyra Júnior, Marcelo Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16053
Resumo: Esta dissertação estuda as defesas dos réus da Rebelião Pernambucana de 1817, produzidas pelo advogado baiano Antônio Luiz de Brito Aragão e Vasconcelos. A análise desses escritos tem por objetivo compreender como as representações jurídicas interpretavam à implicação dos indivíduos na revolta, atentando para suas referências jurídicas e políticas, suas concepções de sociedade e seu entendimento das relações políticas entre a Coroa Portuguesa e seus vassalos americanos. Nesse sentido, busca-se refletir a historicidade desses escritos à luz da ordem político-jurídica portuguesa e suas transformações a partir de meados do século XVIII; da específica realidade social e política em que se deu a revolta; e do contexto das novas circunstâncias políticas colocadas pela transferência da Corte em 1808