Jornalismo x pandemia: a credibilidade do Jornal Nacional na cobertura da crise da Covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Santos, Tatiana Galdino dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35923
Resumo: Em 31 de dezembro de 2019, o mundo foi surpreendido pela descoberta do novo Coronavírus, um vírus letal de transmissão pelo ar, que meses depois traria mudanças significativas no modo de fazer jornalismo e modificaria a forma como a audiência observava o trabalho da imprensa. Diante desse cenário desconhecido, o jornalismo foi impactado por mudanças que transformaram as práticas profissionais, entre elas estão: mudança em seu formato, no ambiente de trabalho dos profissionais, expondo ainda mais um cenário de precarização que vem se agravando com o passar do tempo. Porém, apesar de um cenário de desvalorização da atuação profissional, pesquisas apontaram um aumento da credibilidade da mídia hegemônica brasileira, durante a pandemia, principalmente a TV, demonstrando a existência do seu capital social como ator de confiança. A dissertação pretende identificar quais os critérios utilizados para avaliar uma informação como confiável, a partir de pesquisa bibliográfica complementada pela realização de grupos focais com a audiência do principal telejornal do país, em termos de penetração entre os brasileiros, o Jornal Nacional (JN). É inegável que o JN, com seu alcance, ocupa um papel central na formação da agenda de debates brasileira, e no que chega para a opinião pública ou não. E quando falamos de público, queremos entender como se dá o processo de construção de credibilidade percebida para três públicos de tendências políticas distintas em 2018: os eleitores de Jair Bolsonaro, os que votaram no candidato do PT, Fernando Haddad e os que votaram nulo ou em branco. A divisão do público se deu a partir da necessidade de entender sobre a relação de cada grupo com o telejornal. Os grupos focais foram utilizados como metodologia de pesquisa de campo, a fim de se observar e avaliar os fenômenos. A escolha se deu pela possibilidade de abordar as questões com maior profundidade e pela riqueza de opiniões proporcionada pelas interações no grupo.