Estabilidade e crescimento: a elite intelectual moderno-burguesa no ocaso do desenvolvimentismo (1960-1969)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Barreiros, Daniel de Pinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27305
Resumo: Esta tese busca compreender os fundamentos Èticos do pensamento de um grupo de economistas, composto por EugÍnio Gudin, Octavio GouvÍa de Bulhıes, Roberto Campos, Delfim Netto e Mario Henrique Simonsen, que identificamos como sendo a ìelite intelectual moderno-burguesaî, cuja presenÁa foi absolutamente marcante no debate econÙmico brasileiro durante a dÈcada de 1960 e seguintes, alÈm de terem participado diretamente do esforÁo de reformas engendrado apÛs o golpe militar de 1964, na condiÁ„o de membros de alto escal„o da burocracia. A an·lise se centra na produÁ„o intelectual deste grupo entre os anos 1960-1969, no que se refere ao processo de dissoluÁ„o do chamado ìprojeto desenvolvimentistaî, e ao processo de reformas econÙmicas durante os governos Castelo Branco e Costa e Silva. Para a an·lise dos fundamentos Èticos da elite intelectual moderno-burguesa, utiliza-se aporte baseado no Utilitarismo de Jeremy Bentham e de John Stuart Mill, bem como na Filosofia AnalÌtica de G. E. Moore.