Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Farias, Clara Cristina Maciel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22556
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Resumo: |
A Bacia de Campos é objeto de interesse científico e econômico atrelado aos seus gigantes campos petrolíferos localizados no offshore, na porção mais profunda do talude continental. O poço pioneiro 2-CST-001-RJ, perfurado em 1959 na bacia emersa, na planície costeira próxima ao Cabo de São Tomé, foi considerado estéril para hidrocarbonetos, uma vez que nele não haviam sido identificadas rochas cretáceas que são as principais geradoras nas bacias marginais. Em função disto, todos os esforços se concentraram no mar após a descoberta do Campo de Garoupa, em 1974. Estudos mais recentes, no entanto, identificaram uma seção de idade Albiano Cenomaniano no poço 2-CST-001-RJ e abriram espaço para novas discussões em relação à história da sedimentação na porção emersa da bacia, principalmente na área em torno do Cabo de São Tomé. No presente trabalho foram utilizados dados públicos disponíveis pelo BDEP (ANP) de poços e linhas sísmicas e dados coletados em projetos de pesquisa envolvendo a Universidade Federal Fluminense para reinterpretação da história da evolução geológica da área emersa da bacia de Campos e de sua respectiva plataforma continental rasa, na porção sul da bacia, ao sul do Cabo de São Tomé. Os resultados das interpretações realizadas identificam a presença de uma seção cretácea nas proximidades do Cabo de São Tomé e permitem identificar o registro de diferentes regimes tectônicos e deposicionais ao longo do preenchimento sedimentar nesta porção da bacia, desde a fase rifte. Também observou-se que a reativação de lineamentos de direções NE-SW e NW-SE/NNW-SSE condicionou toda evolução tectono-sedimentar da área, criando baixos estruturais para os depocentros profundos da fase rifte e condicionando altos estruturais que limitaram a deposição de sedimentos e a exposição de sequências e superfícies sedimentares. O embasamento apresenta três degraus principais condicionados por falhas normais de direção NE SW e caimento em direção ao offshore e apresenta-se deslocado por uma grande estrutura NW-SE com componentes de deslocamento lateral, gerando estruturas transpressionais e transtracionais que controlaram a deposição durante o Cenozoico. Essas reativações exerceram o controle das drenagens principalmente a partir do Oligoceno Tardio, com evidências de movimentações ainda durante o Quaternário |