A UNASUL e a relação civil-militar no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Blower, André Marcus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26177
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar o impacto da constituição da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) na relação civil-militar nacional. Na América do Sul, após as iniciativas integracionistas do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL - 1991) e da Comunidade Andina de Nações (CAN - 1996), formula-se a proposta brasileira do estabelecimento de um bloco de poder que abranja os doze Estados do subcontinente, aprovada pelo Tratado de Constituição da UNASUL (Tratado de Brasília), em 23 de maio de 2008. A UNASUL tem aberto perspectivas para a conformação de um Complexo Regional de Segurança (CRS), com base na teoria apresentada pelos autores da Escola de Copenhague. Assim, configura-se uma agenda de segurança regional, que importa às agendas de segurança dos Estados-membros da UNASUL e às suas respectivas relações civis-militares. Tendo em conta, na análise da relação civil-militar nacional, o papel da organização militar como instituição, este trabalho considera referenciais as pesquisas realizadas por Andreski (1968) e Campos Coelho (2000). São também do interesse da pesquisa, além do desenvolvimento teórico de Huntington (1996), a visão de Stepan (1975 e 1986) e o aporte de outros autores que reflitam sobre a perspectiva cívica da agenda de segurança nacional. É por meio das fontes secundárias citadas, além da consulta a documentos e normas, que se pretende analisar, com fundamento no Tratado de Brasília, se a iniciativa do Brasil de conformar o complexo regional sul-americano proporciona, aos signatários da UNASUL e a si próprio, uma relação civil-militar democrática e republicana, com o incremento da segurança militar nacional, mediante novas condições institucionais.