Estudo comparativo do comportamento mecânico e evolução estrutural de chapas de aço inoxidável austenítico 304L submetidas a ensaio CLC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Isabela Santana de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26720
Resumo: O aço inoxidável austenítico 304L, estudado no presente trabalho, compõe a série ABNT 304 e tem sido muito utilizado em equipamentos para indústria química e vasos de pressão em refinarias de petróleo. Ele pode apresentar uma característica particular: transformações de fase induzidas por deformação, fenômeno denominado efeito TRIP (Transformation Induced Plasticity) o qual possui embasamento na transformação martensítica. Tal efeito é visado porque concede ao aço favoráveis propriedades mecânicas como alta tenacidade. Neste trabalho analisou-se o perfil de formação de martensita na superfície externa (Frente) e interna (Verso) em corpos de prova que foram submetidos a ensaio CLC (Curva Limite de Conformação), segundo o método Marciniak, nas regiões junto à trinca e distantes da mesma através de uma sonda portátil de um ferritoscópio. Utilizando o mapeamento das deformações, as técnicas de difração de Raios X (DRX) e medidas de dureza, pôde-se avaliar a evolução estrutural, bem como o comportamento mecânico nessas mesmas regiões, vinculada ao grau de encruamento da austenita e a formação de martensita baseados no estado de deformação presente. Com isso verificou-se uma heterogeneidade maior quanto à formação de martensita e encruamento da austenita na superfície associada à frente dos corpos de prova. Observou-se uma relação entre o aumento da largura do corpo de prova com a formação de martensita, e uma condição favorável aparentemente à indução de martensita sem formação de uma textura preferencial na transição do estado de deformação embutimento profundo para o estado plano de deformação passando pela tração uniaxial. Enquanto o direcionamento para o estado de expansão biaxial proporcionou aparentemente um maior encruamento da austenita em conjunto com uma textura preferencial de transformação de fase e deformação.