Análise da martensita induzida por deformação de um aço inoxidável austenítico 304L com concentradores de tensão submetido a carregamento cíclico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Chaves, Jéssica Gadêlha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27017
Resumo: Os aços inoxidáveis são amplamente utilizados mundialmente, devido às suas propriedades como, excelente resistência à corrosão e boa tenacidade. A crescente demanda de aços inoxidáveis, especialmente os de extrabaixo carbono (tipo 304L, 316L etc.), forçou um grande desenvolvimento nos processos de produção de aços inoxidáveis, já que cerca de 2/3 da produção de aço inoxidável é destinada aos aços inoxidáveis do tipo austenítico. Os aços inoxidáveis austeníticos são ligas à base de ferro, cromo (16­30%) e níquel (8­ 35%), e apresentam um baixo limite de escoamento, alta resistência à tração, bom alongamento e soldabilidade. De acordo com a sua resposta à deformação a frio podem ser classificados em: austeníticos estáveis, que mantêm a estrutura austenítica mesmo após a aplicação de uma determinada deformação a frio e austeníticos metaestáveis, que transformam a estrutura austenítica para martensítica quando sujeitos à deformação a frio em temperaturas abaixo da temperatura máxima de formação de martensita. O aço escolhido para ser o objeto de estudo do presente trabalho foi o aço inoxidável austenítico 304L. Esse aço quando deformado plasticamente pode apresentar o efeito TRIP (Transformation Induced Plasticity), no qual a fase austenita (CFC) sofre transformação para fase martensita (CCC), e essa transformação induzida por deformação melhora significativamente sua resistência mecânica. A transformação martensítica é influenciada pela temperatura, composição química do material e estado de tensões durante a deformação. Propõe­se no trabalho analisar e quantificar a transformação da austenita em martensita quando o material, com e sem concentradores de tensão, é submetido a esforços cíclicos. As técnicas que foram utilizadas para a análise da martensita são a ferritoscopia, a microscopia óptica, microscopia confocal e microscopia eletrônica de varredura, mostrando que a martensita evolui conforme o aumento da deformação, mesmo com a presença ou não dos concentradores de tensão. Essa evolução é influenciada por diferentes taxas de deformação, pelo efeito da temperatura.