Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Salles, Karina dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10166
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Resumo: |
Esta dissertação busca analisar como o horror se apresenta na ficção de massa produzida durante a era vitoriana na Inglaterra, mais especificamente a que se enquadra em um subgênero do romance vulgarmente conhecido como penny blood. Para cumprir esse propósito, duas obras representativas desse subgênero foram escolhidas como objeto de estudo: The Mysteries of London (1844-1848), de G. W. M. Reynolds, e The String of Pearls: A Romance (1846-1847), de autor anônimo. Nesta pesquisa, aborda-se a penny blood como uma das formas inauguradoras da ficção de massa, uma vez que ela surgiu a partir da combinação de fatores como a urbanização, a alfabetização em massa e o crescimento do mercado editorial e se caracterizou pela publicação extensiva de histórias sensacionalistas com o objetivo de atender à crescente demanda por leitura de entretenimento da classe trabalhadora e de produzir uma cultura impressa acessível e barata. Além disso, considera-se a penny blood como uma narrativa que se expressa por meio do gótico urbano, retratando a cidade como um lugar dominado pelo submundo do crime e povoado por vilões monstruosos. Desse modo, a penny blood, transpondo o horror para a cidade, refletiu certas ansiedades da sociedade vitoriana concernentes ao novo espaço urbano que se desenvolveu tão rapidamente ao longo do século XIX |