Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Gisele Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11679
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Resumo: |
A família dos papilomavírus (PV) representa um grupo heterogêneo de vírus. Até o momento mais de 120 tipos diferentes de papilomavírus humanos (HPV) já foram descritos. Os HPV isolados de uma mesma espécie são classificados ainda em subtipos. A associação entre o câncer e infecção pelo HPV no epitélio do trato genital masculino e feminino já é bem conhecida. Na mucosa oral, entretanto, é ainda controversa. Alguns estudos demonstram a presença viral e sua correlação com a carcinogênese bucal, enquanto outros estudos não consideram sua participação no câncer da cavidade bucal. A displasia epitelial é um marcador histológico de pré-malignidade e indica risco de evolução para Carcinoma de células escamosas. Acredita-se que quanto maior a atividade proliferativa de um tumor, pior será seu comportamento biológico. Como conseqüência, muito esforço tem sido feito no desenvolvimento de métodos objetivos para avaliar a proliferação celular e estudar o significado destes métodos no estudo das neoplasias, especialmente no seu prognóstico. Este estudo teve por objetivo avaliar a atividade proliferativa epitelial em lesões papilomatosas orais de 30 lesões proliferativas epiteliais desenvolvidas na mucosa oral. Foram identificadas áreas de displasia epitelial; analisadas a imunoreatividade aos anticorpos anti-Ki-67e anti-p16ink4a e correlacionadas a distribuição destes entre si e com áreas de atipias sugestivas de displasia. Em relação a imunomarcação ao anti-Ki-67, foram observados 2 padrões distintos de marcação, sendo um basal subdividido em único (BU) e dupla (BD) e outro padrão supra basal (SB). Nas 30 lesões estudadas, observou-se marcação BU em 27%, marcação BD em 27% e SB em 46%. Nenhum dos casos com padrão BU apresentou displasia epitelial. Das com padrão BD 62,5% apresentaram displasia; todas os casos de padrão SB apresentavam pelo menos uma área de displasia epitelial. Observou-se que 37% lesões não apresentavam displasia epitelial que ocorreu com maior freqüência nos condilomas acuminados. Ao utilizar o anticorpo monoclonal anti-p16INK4a, não foram observados casos considerados positivos para esta proteína nas lesões estudadas. Pelo fato de haver uma tendência a se considerar a cura após a remoção cirúrgica das lesões papilomatosas orais, equivocadamente; a realização de exame histopatológico vem sendo muitas vezes dispensado. Através de nossos resultados podemos direcionar para a necessidade de divulgação da importância do exame histopatológico para avaliação do potencial oncogênico dos papilomas orais bem como a possível indicação de análise imuno-histoquímica para diagnóstico definitivo em relação à presença de displasia epitelial |