Antes do refúgio: a história não contada da cáritas arquidiocesana do Rio de Janeiro (1976-1982)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Campanholo, Bárbara Geronel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28256
Resumo: O presente estudo busca recuperar a história por trás do início do trabalho da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro com refugiados, o qual nasce da assistência prestada pela entidade aos perseguidos políticos das ditaduras do Cone Sul. Para tanto, analisa os principais atores envolvidos com a situação-problema trazida pelos milhares de sulamericanos – uruguaios, chilenos e argentinos, principalmente – ao cruzarem as fronteiras nacionais em busca de proteção: os organismos governamentais internacionais, através da Organização das Nações Unidas e seu Alto Comissariado para Refugiados (ACNUR), o governo militar brasileiro e a Igreja Católica, compreendida nesta dissertação como uma das principais motivadoras e grande viabilizadora do refúgio no Brasil, sobretudo ao empreender o primeiro serviço sistematizado de atendimento à refugiados no país no âmbito da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que tinha à sua frente dom Eugênio de Araújo Sales, figura controversa e personagem central nas relações Igreja-Estado.