Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Simone Pestana da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11545
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Resumo: |
Introdução: O corante amarelo tartrazina, utilizado como aditivo em alimentos e medicamentos, esteve relacionado a reações adversas, especialmente em indivíduos portadores de asma e urticária. Várias falhas metodológicas nos estudos realizados até a década de 80 colocaram em questão o verdadeiro papel causa-efeito da tartrazina nestas reações. Apesar de se acreditar na baixa prevalência de sensibilidade à tartrazina, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou uma consulta em 2002, a respeito da introdução de um alerta no rótulo de alimentos que contivessem este corante. Este fato nos impeliu a desenvolver o presente trabalho, já que estudos brasileiros sobre reações adversas à tartrazina não haviam sido realizados até o momento. Nosso objetivo foi avaliar as reações clínicas apresentadas por pacientes atópicos durante a exposição à tartrazina, comparando com o placebo. Métodos: Foram estudados 26 pacientes atópicos com asma, rinite, urticária ou sensíveis a anti-inflamatório não hormonal (AINH). Foi empregado o padrão-ouro para diagnóstico de reações adversas aos aditivos alimentares, o estudo duplo-cego controlado por placebo, utilizado de forma cruzada. Uma tabela de escores clínicos foi adaptada para avaliação de sintomas cutâneos, nasais e torácicos. A função pulmonar foi acompanhada com aferição do pico de fluxo expiratório (PFE). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre placebo e tartrazina nos escores tomados antes e após a administração destas substâncias. O PFE foi mantido estável durante os desafios. Conclusão: Num grupo de 26 pacientes atópicos com asma, rinite, urticária ou sensibilidade a AINH, a administração total de 35mg de tartrazina não precipitou nenhum tipo significante de reação cutânea ou respiratória quando comparada ao placebo |