As influências da BNCC sobre as práticas curriculares dos professores na EJA de uma escola municipal de Angra dos Reis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Morais, Micaelle Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/31248
Resumo: Essa dissertação resultou de uma pesquisa vinculada à linha de pesquisa Diversidade, Desigualdades Sociais e Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal Fluminense e investigou as práticas curriculares matemáticas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), com enfoque na EJA. Buscou-se compreender os espaços para etnomatemática no currículo da BNCC na modalidade da EJA. Se era possível trabalhar essa forma de ensinar matemática para EJA com esse currículo. A pesquisa contou com leituras, coleta de dados através do preenchimento do questionário e das entrevistas narrativas e da análise de dados a partir da técnica de Análise Textual Discursiva. Tivemos como referenciais teóricos autores que discutem acerca das seguintes temáticas: Práticas Curriculares, Currículo, Educação de Jovens e Adultos, Etnomatemática e formação de professores. Dentre os resultados, verificamos que os professores de Angra dos Reis sentem que a base não contempla as reais necessidades da EJA. Estes professores não obtiveram formação em EJA em suas formações básicas (normal e licenciatura) e, hoje, o município também oferta pouca formação continuada. Os professores selecionados dizem não se sentirem confortáveis para aprender e ensinar matemática e, mesmo não conhecendo a etnomatemática, trabalham com práticas etnomatemáticas, pois perceberam no dia a dia que seria a forma dos alunos compreenderem a matemática. Dessa forma, concebem a disciplina de matemática com uma lógica de práticas que partem da cultura dos alunos, práticas estas que são articuladas à vida cotidiana. Dessa forma, auxiliando no despertar do desejo de aprendizagem dos alunos.