| Resumo: |
Objetivo: Através da revisão sistemática da literatura, investigar a possível associação entre a direção do crescimento facial e o padrão respiratório. Metodologia: Extensa pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus, Web of Science, The Cochrane Library e Lilacs, buscando estudos longitudinais que acompanhassem o crescimento facial de indivíduos respiradores bucais e nasais, com desenho prospectivo ou retrospectivo. Foram incluídos estudos randomizados controlados, estudos de caso e controle, e estudos coorte. Os componentes da amostra deveriam ter sido acompanhados por um período igual ou superior a um ano, através de mensurações realizadas sobre imagens radiológicas ou tomografias. Resultados: Cinco estudos longitudinais, sendo dois prospectivos e três retrospectivos, não randomizados, foram incluídos na presente revisão. O tempo de acompanhamento variou de 28 a 60 meses. Diferenças significantes nas variáveis utilizadas para avaliação do crescimento mandibular e altura facial anterior foram verificadas entre os grupos controle e experimental, no início e no final do acompanhamento. Os estudos apresentaram moderado risco de viés. Entretanto, avaliaram variáveis distintas, impossibilitando comparações para realização da meta-análise. Conclusões: Existem evidências de que, quando o padrão respiratório muda de bucal para nasal nos indivíduos em crescimento, a direção de crescimento mandibular torna-se mais horizontal. A altura facial anterior pode não apresentar alterações significativas, ou diminuir em decorrência do crescimento mais horizontal da mandíbula |
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