Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Argalji, Nina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22431
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Resumo: |
O objetivo foi avaliar a influência da respiração bucal nas dimensões verticais craniofaciais. Metodologia: A revisão sistemática registrada foi conduzida em cinco bases de dados eletrônicas, e por meio de buscas manuais; sem restrição de linguagem ou ano de publicação. A equipe foi composta por seis examinadores, divididos em tarefas, com o objetivo de estabelecer boa qualidade metodológica através de cegamento, calibração, reprodutibilidade e integralidade. Critérios de seleção estabelecidos condicionaram incluir estudos clínicos com medidas cefalométricas verticais iniciais de respiradores bucais comparados a respiradores nasais, diagnosticados por otorrinolaringologista utilizando nasoendoscopia, através do formato PECOS. Os critérios de exclusão foram relacionados aos participantes das amostras e aos desenhos dos estudos. Após seleção dos artigos, houve extração de dados e qualificação metodológica. Foi possível realizar cálculos de meta-análise para algumas medidas. Resultados: 190 artigos foram lidos integralmente, sendo 13 selecionados para a revisão qualitativa. Apenas um estudo não foi incluído na meta-análise, quando 11 medidas contidas em pelo menos dois dos 12 artigos foram avaliadas quantitativamente. Algumas medidas cefalométricas comparadas obtiveram resultados com diferenças estatisticamente significativas e graus variados de evidência, tendo valores aumentados nos respiradores bucais para as medidas FMA (P=0.01), GoGn.SN (P<0.00001) , N-Me (P<0.00001), SN.Gn (P<0.0001) e SN.Plano Oclusal (P=0.001) e aumentado em respirador nasal a medida Ar-Go (P=0.0006), sendo diferenças clinicamente expressivas, confirmando a hipótese alternativa. Outras não apresentaram diferenças estatisticamente significativa entre os grupos, como ângulo Goníaco (P=0.38), ENA.Me (P=0.32), Eixo Y (P=0.38), N-ENA (P=0.98) e S-Go (P=0.13). Dentre as limitações do estudo destaca-se a heterogeneidade dos artigos selecionados, sobretudo relacionada às características amostrais. Conclusões: a respiração bucal é capaz de influenciar o padrão vertical de crescimento craniofacial de forma característica, contribuindo para uma face mais longa |