Prevalência e fatores associados à acidose metabólica em hemodialisados na área metropolitana II do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/28410 http://dx.doi.org/10.22409/ppgcm.2019.m.0878262713 |
Resumo: | Introdução. A acidose metabólica está associada à alta mortalidade dos pacientes em hemodiálise. O panorama da acidose metabólica em hemodiálise no Brasil não é claro desde 1996, quando a determinação dos níveis de bicarbonato deixou de estar presente na lista dos exames obrigatórios para esta população. Nosso objetivo foi estabelecer a prevalência de acidose metabólica em uma população em hemodiálise e analisar os fatores associados aos baixos níveis de bicarbonato quando presentes, na mesma população. Métodos. Estudo transversal da prevalência de acidose metabólica em adultos submetidos a hemodiálise regular de janeiro/2017 a abril/2017, em quatro centros de diálise de Niterói e arredores, Rio de Janeiro, Brasil. Foram coletados dados demográficos e antropométricos dos participantes. Os resultados dos exames laboratoriais de rotina foram extraídos dos prontuários. Especificamente para o estudo, foram obtidas amostras de sangue de 2 ml em seringas heparinizadas antes de uma sessão de diálise no meio da semana visando realização da gasometria para determinação dos parâmetros acido-básicos. Resultados. Trezentos e oitenta e quatro pacientes foram incluídos com idade média de 58,1 ± 15,8 anos (54,5% homens e 63,0% não brancos). Aproximadamente 30% tinham diabetes; 48% hipertensão. Oitenta e oito por cento usavam fístula arteriovenosa primária como acesso vascular. A média de tCO2 no soro pré-diálise em uma sessão no meio da semana foi de 22,7 ± 3,0 mEq/L. A taxa de prevalência de bicarbonato sérico abaixo da recomendação do DOQI (≥ 22mEq/L) foi de 40,3% e a de bicarbonato sérico < 18 mEq/L, 6,5%. O número de uso do dialisador e o emprego de dialisadores de baixo fluxo foram associados negativamente, enquanto a idade e os valores de Kt/V standard foram positivamente associados aos níveis séricos de bicarbonato. Conclusão. Os achados derivados de uma amostra relativamente pequena e não representativa dos dados nacionais brasileiros estão em conformidade com dados globais relatados em estudos anteriores, mas um estudo mais abrangente, que aborde dados nacionais, é necessário para melhor fundamentar nossos achados. |