Estudo do efeito do gel de papaína como agente cicatrizante em lesões cutâneas de camundongos diabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Nogueira, Thaísa Amorim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6056
Resumo: O processo de cicatrização tecidual é orquestrado de forma a promover o menor dano possível após a lesão e reestabelecer o máximo da função celular requerida. Assim a papaína, consagrada como agente desbridante, foi utilizada em gel a 2 % para fim cicatrizante. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade do gel de papaína à 2 % na cicatrização tecidual de feridas em camundongos não diabéticos e diabéticos. Desta forma foram propostos ensaios relacionados a avaliação da ferida, de maneira macroscópica (contração da ferida) e microscópica (histopatologia e microscopoia eletrônica de transmissão). Também foram realizados ensaios em relação ao colágeno da cicatriz, tanto total quanto tipo III e I, através de coloração picrossírius red, dosagem de hidroxiprolina e imunohistoquímica. A diferenciação de fibroblastos foi avaliada por imunohistoquímica de α- actina de músculo liso. E ainda foram realizados ensaios de tração da pele cicatrizada a fim de avaliar parâmetros biomecânicos. Os resultados apontam que o gel de papaína a 2 %, embora sem evidências macroscópicas relacionadas a diminuição do tempo de contração da ferida, melhorou a organização celular da pele. Quanto a deposição de colágeno, permitiu que houvesse a retomada dos níveis de colágeno para camundongos não diabéticos, enquanto os diabéticos, independente do tratamento, apresentaram índices abaixo do parâmetro da pele íntegra. A diferenciação de fibroblastos pode ser melhorada com o uso do gel de papaína a 2 % tanto para diabéticos como não diabéticos. Enquanto os parâmetros biomecânicos revelaram que o uso do gel de papaína a 2 % poderá melhorar a tensão máxima da pele e indivíduos diabéticos. Desta forma, pode-se concluir que o gel de papaína a 2 % apresentou eficiência no processo de cicatrização da pele de camundongos diabéticos. Ademais, estes achados corroboram para seguimento da pesquisa clínica deste produto com indicadores de resultados promissores