Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Taveira, Rodrigo Pereira Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8803
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Resumo: |
Dentre as diversas situações que podem ocorrer na unidade de terapia intensiva (UTI) e em outros ambientes hospitalares, indiscutivelmente nenhuma supera a prioridade de atendimento a parada cardiorrespiratória (PCR) e ações bem organizadas e planejadas diminuem as sequelas e influenciam nos resultados do atendimento. Os treinamentos também são importantes para identificação prévia da parada cardiorrespiratória. Segundo a American Heart Association, parada cardiorrespiratória (PCR) se define como irresponsividade (inconsciência), ausência de respiração (apnéia) ou presença de respiração agônica (gasping) e ausência de pulso central. Lembrando que o pulso só deve ser checado por profissional de saúde. Importante destacar que não devemos apenas saber abordar o paciente com PCR, mas também saber quando não iniciar as manobras de RCP. As UTIs Pediátricas em especial, são mais complexas do que as UTIs adultas, pois além de lidar com crianças extremamente graves com diferentes patologias, o profissional também tem que acolher e cuidar dos pais, sem deixar que os sentimentos despertados enrijeçam comportamentos tecnicistas dos profissionais, para evitar seu distanciamento do paciente. Embora a PCR seja evento passível de ocorrer em qualquer ambiente, de saúde ou não, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está entre os locais em que há maior ocorrência, pois essas unidades assistem pacientes gravemente enfermos e com instabilidade hemodinâmica. O presente estudo tem como objeto a atuação do enfermeiro na equipe de saúde durante PCR na UTI pediátrica e como questão norteadora: Como se caracteriza a atuação do enfermeiro na equipe de saúde durante PCR na UTI pediátrica? O estudo tem como objetivos: Elaborar um protocolo de atendimento assistencial para atuação da equipe de enfermgaem no manejo da PCR na UTI pediátrica; Caracterizar a produção científica sobre atuação do enfermeiro na PCR em UTI pediátrica e Discutir a atuação do enfermeiro na equipe de saúde durante PCR na UTI pediátrica. Trata-se de um estudo descritivo exploratório realizado em duas etapas: Revisão integrativa da literatura realizada entre março e maio de 2017, onde se buscou identificar evidências científicas sobre a atuação do enfermeiro na PCR em UTI pediátrica e Elaboração do protocolo de atendimento assistencial para atuação da equipe de enfermagem no manejo da PCR em UTI pediátrica. Os resultados indicaram que muitos são os fatores que influenciam no atendimento a vítima de PCR, porém manter atualizado o conhecimento técnico científico com relação a esse tema parece ser o principal fator para realizar um atendimento de rápido e sistematizado com a maior qualidade possível, como é preconizado pelas diretrizes da American Heart Association (AHA). Nesse contexto o enfermeiro é elemento importante devido à flexibilidade na sua atuação, seja ela gerencial ou assistencial, enquanto líder da equipe. O nível de conhecimento do enfermeiro e dos profissionais que atuam na PCR vai influenciar na sobrevida do paciente que é atendido. Entretanto, não foram encontrados estudos específicos sobre a atuação do enfermeiro e da equipe de enfermagem durante a PCR. Os estudos selecionados abordam principalmente aspectos relacionados ao treinamento e níveis de conhecimento desses profissionais sobre PCR e RCP e ferramentas tecnológicas, o que aponta lacunas do conhecimento para outras investigações. Assim, conclui-se o estudo com uma proposta de fluxograma que visa favorecer a sistematização do atendimento pelos profissionais durante PCR na UTI pediátrica |