Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Hugo Libonati de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31921
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Resumo: |
Embora prevalentes, o impacto exato das doenças infecciosas nas falhas reprodutivas em bovinos ainda não é bem determinado. Entre estas, a leptospirose tem sido identificada como causa de abortamento, além de infertilidade, ocorrência de natimortos e morte embrionária precoce, levando a grandes prejuízos econômicos. Assim, o presente estudo objetivou identificar falhas reprodutivas associadas à ocorrência de leptospirose em rebanhos bovinos leiteiros do estado do Rio de Janeiro. Amostras de sangue (sorologia) e urina (molecular) foram coletadas de um total de 500 vacas em idade reprodutiva (> 2 anos), que não haviam sido vacinadas nem tratadas com antibiótico em um período de, no mínimo, seis meses antes da coleta, de 25 rebanhos com histórico de problemas reprodutivos em mais de 10% dos animais. Paralelamente, o médico veterinário responsável preencheu um questionário com dados reprodutivos do rebanho. Oito dos 25 rebanhos (32%) foram sororeativos, todos para o sorogrupo Sejroe. Destes rebanhos, a PCR mostrou que 16,7% dos animais sororeativos também eram portadores do agente. A repetição de cio foi a desordem mais prevalente (76,2%) e foi associada à sororeatividade para leptospirose (OR=1,8). A vacinação específica foi identificada como um fator de proteção contra a repetição de cio. O presente estudo demonstrou uma circulação disseminada e endêmica da leptospirose em vacas leiteiras do estado do Rio de Janeiro, e sua associação com falhas reprodutivas em 28,2% dos animais estudados. Ressalta-se a importância da vacinação junto a abordagens de controle específicos para reduzir as perdas econômicas geradas por esta doença. |