Alterações cinemáticas dos membros superiores durante tarefa de alcance em pessoas com doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Ana Elisa Lemos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26575
http://dx.doi.org/10.22409/PPGMN.2022.d.06305804648
Resumo: Introdução: O congelamento da marcha (FOG) em pessoas com doença de Parkinson (pcP) está associado a grandes dificuldades no planejamento e coordenação de tarefas motoras complexas. No entanto, é pouco conhecido o papel da coordenação do tronco e dos membros superiores (MSs) em pcP que manifestam o FOG. Objetivos: Avaliar a cinemática dos MSs de pcP durante o alcance unilateral de alvos posicionados a diferentes alturas e além do comprimento do membro superior (MS). Métodos: Quinze pcP (GDP) e 15 controles saudáveis (GC) realizaram uma série de alcances na postura de pé. A partir das coordenadas triaxiais do marcador do dedo indicador de cada MS, calculou-se a duração do movimento (DM), o pico de velocidade (PV), o tempo até o pico de velocidade (TPV) e o tempo de reação (TR). Resultados: O GDP apresentou maior DM para ambos os MSs (p<0,01), menor PV para ambos os MSs (p<0,01), e maior TR para o MS mais comprometido (p<0,01), quando comparado ao GC, além de maior DM (p<0,01), menor PV (p<0,01) e maior TR (p<0,01) para o MS mais comprometido quando comparado ao MS menos comprometido. Foram verificadas correlações significativas moderadas entre o PV e o subtipo da doença (p=0,045; r= 0,524), entre o PV e o MiniBESTest (p=0,021; r= 0,590), e entre o PV e o estadiamento de H&Y (p=0,028; r= -0,567); além de correlação significativa forte entre o TR e o FOG (p<0,001; r=0,834). Conclusão: pcP apresentaram pior desempenho do alcance em comparação ao GC. O desempenho com MS mais comprometido foi inferior ao MS menos comprometido. PcP com FOG apresentaram pior desempenho do alcance, para ambos os MSs, quando comparadas às pcP sem FOG e ao GC. O subtipo RA, o estágio mais avançado da DP, o pior equilíbrio dinâmico e o FOG foram correlacionados a um pior desempenho do alcance