Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Raphael Gualter |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15369
|
Resumo: |
O estudo tem como objetivo analisar as perspectivas e desafios enfrentados pelos professores de matemática dos anos finais do ensino fundamental a partir da influência da cultura da performatividade, disseminada especialmente, pelas políticas públicas nacionais e locais que participam do conjunto da reforma educacional que o Brasil tem vivenciado desde a década de 90. Mais especificamente, procurou-se apreender de que forma esses profissionais tem interagido com os atuais indicadores de qualidade da educação, que primam pela responsabilização dos resultados, como é o caso do Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB), implantado em 2007, na ocasião do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A análise fundamentou-se na abordagem do ciclo de políticas, que trata as políticas em seus variados contextos: influência, produção do texto e prática e busca apreender os processos de reinterpretação da política pelos sujeitos que se apropriam de seus textos e discursos. Se pautou também nas contribuições da pesquisa qualitativa, tendo como principal instrumento a realização de entrevistas semiestruturadas com (11) professores de matemática do Ensino Fundamental (3º e 4º ciclo) da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói, localizada no estado do Rio de Janeiro/RJ. Com o estudo foi possível considerar que a cultura da performatividade influencia o contexto local, na medida em que o mobiliza em torno dos resultados das avaliações centralizadas, mas não é dominante, isso porque trata-se de uma rede com uma trajetória político partidária caracterizada por lutas e resistências. Os professores revelaram variadas perspectivas contrastantes entre concordar ou não concordar com os instrumentos da cultura da performatividade, contudo, sem aprofundamento e reflexões que revelassem posicionamento crítico desses sujeitos quanto ao assunto para proporem e se engajarem em algum tipo de mudança. Por fim, é possível concluir que torna-se urgente a necessidade de reflexão conjunta com esses sujeitos acerca das tecnologias da cultura da performatividade e como essas buscam tornar-se dominantes por meio da materialização de seus mecanismos incorporados nas atuais políticas avaliativas e curriculares circulantes no contexto nacional e global |