Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Guilherme Dias da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27165
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Resumo: |
Uma das etapas mais importantes das transformações de fases em sólidos é a nucleação. Para seu modelamento é necessário especificar a localização dos núcleos no espaço, o modo de crescimento em relação ao tempo, assim como a sua forma geométrica. Na teoria clássica de JohnsonMehlAvramiKolmogorov (JMAK), existem dois modos de surgimento do fenômeno. Por saturação de sítios e através da taxa constante de nucleação. No primeiro os núcleos surgem todos no mesmo instante de tempo, entretanto no segundo os novos núcleos surgem a cada instante de tempo, até que toda a matriz seja transformada. Já a distribuição dos núcleos ocorre de forma aleatória no espaço, tanto para saturação de sítios quanto para a taxa constante de nucleação. No entanto, é comum em policristais observar a nucleação heterogênea, ou seja, a nucleação ocorre em sítios preferenciais, como nos contornos dos grãos. Em um trabalho clássico de 1956, John W. Cahn propôs uma expressão analítica que se tornou a base para importantes estudos das características fenomenológicas da taxa constante de nucleação em sítios preferenciais. Assim, utilizouse da simulação computacional para modelar a nucleação tanto por saturação de sítios, quanto por taxa constante, nas interfaces de poliedros de Kelvin. Com os resultados obtidos, observouse que a distribuição dos sítios de nucleação e a quantidade de núcleos utilizados nas simulações são preponderantes para aproximação e entendimento das características fenomenológicas da nucleação e crescimento em transformação de fases. Foi observado também que se os núcleos estão bem distribuídos nas interfaces o impingement será mais fraco do que descrito pela equação de JMAK e a partir de 1507 núcleos o modelo que corrobora com as simulações é o de Cahn. Estudouse a contiguidade, razão da contiguidade, dispersão e duplex, para verificar quais eram mais úteis para descrever a evolução microestrutural das transformações propostas. Destes parâmetros, a dispersão quanto a contiguidade forneceu informações úteis sobre a fração volumétrica e da área interfacial entre material transformado e não transformado, que seriam difíceis de inferir sem o seu uso. Obtevese também a análise metalográfica da microestrutura plotada em 3D e discutida em 2D para melhor visualização e comparação dos resultados. |