Espaço urbano, o morador de rua e sua representação: exclusão e significação através da mídia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dantas, Lucas Eduardo Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6698
Resumo: As investigações propostas nesse trabalho buscaram refletir acerca da representação da População em Situação de Rua (PSR) na mídia, tendo como base sua relação com o espaço urbano, suas significações e conflitos gerados sobre o mesmo e a maneira como este grupo é visto pela mídia carioca. Buscou-se, inicialmente, um levantamento bibliográfico para a compreensão do espaço urbano como formação e fonte de subjetividades de modo a apreender a condição do morador de rua nele inserido. Para tanto, também foram levantadas as políticas públicas definidas para esta população buscando expor a visão adotada pelas esferas de poder da sociedade sobre a PSR. A partir disso, a pesquisa propõe o levantamento e análise de notícias abordadas sobre a PSR no campo midiático digital, onde três grandes veículos de comunicação foram investigados - O Globo, Extra e O Dia -, além da página “Rio Invisível”, situada na plataforma da rede social, o Facebook, como mídia alternativa. A análise sobre o material recolhido discutiu a representação deste grupo nos segmentos informativos digitais, avaliando a maneira como este foi retratado, expondo as estratégias e elementos usados para construção dos variados perfis de representação da PSR. Os resultados também buscaram refletir acerca da visibilidade ou mesmo a invisibilidade desta população perante a sociedade, o estado e a mídia ao ocupar os espaços esquecidos ou não reconhecidos como espaços ativos da cidade.