Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Anderson Leon Almeida de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14355
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Resumo: |
Pretende-se aqui discutir a vida e a obra do músico negro João Paulo Batista de Carvalho, evidenciando suas experiências como líder do grupo musical denominado “Conjunto Tupy”, na cidade do Rio de Janeiro entre 1931 e 1941. J. B. de Carvalho, como gostava de ser chamado, se destacou ao longo de sua extensa carreira (1931-1979) pela gravação de Pontos de Macumba em fonogramas, e na divulgação das religiões de Terreiro nas rádios e nos outros meios de difusão artística do mundo dos espetáculos. Também participou e organizou shows e espetáculos de macumba, e dirigiu programas radiofônicos em que eram tocadas canções com essa temática, muitas delas gravadas por ele próprio junto com os “Tupys”. Entre 1931 e 1941 comandou o grupo musical “Conjunto Tupy”. Formado por artistas negros e brancos, os músicos do “Conjunto” vestiam-se de índigenas em suas apresentações nos cine-teatros, bailes, casinos, clubs e estações de rádio pela cidade, nas quais cantavam, sobretudo, canções identificadas como “Macumbas”, “Batuques” e “Jongos”. As gravações de J. B. de Carvalho e do Conjunto Tupy, assim como as opiniões criadas em torno delas, sejam as expressas nas críticas dos jornais ou nos escritos de Mario de Andrade, nos levam a pensar sobre as possibilidades e limites da expressão artística e religiosa dos negros durante o pós-abolição no Brasil, principalmente no contexto do cenário da cultura de massas |