Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Thamyra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33177
|
Resumo: |
A presente tese aborda a ideia de uma experiência negra que se constitui na travessia como ponto de partida para aprofundar as questões de gênero, colorismo e territorialidades. Tendo como dispositivo inicial o desenho de uma cartografia sentimental que traz relatos, memórias, sensações e impressões sobre o percurso vivenciado durante sete meses pela África Ocidental. Para tanto, é empreendido uma discussão sobre o que é ser negro a partir do lugar de fronteira. A ideia de uma experiência de negritude que ultrapasse um lugar binário e essencialista conversam com as teorias de Hall (2013), Mbembe (2019), Fanon (1952), Munanga (2004) e tantos outros e outras. Junto com essas histórias que aparecem na travessia, são acionados memórias e imagens de artistas brasileiros e africanos que problematizam a criação colonial do negro, ao mesmo tempo em que compartilham de uma experiência de precariedade e processos de racialização em comum. Junto com imagensmemórias que ultrapassam as fronteiras de uma identidade fixa surgem a possibilidade de imaginar e construir outras experiências possíveis sobre a negritude sem a centralidade do ocidente. |