Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aline Gomes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27947
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Resumo: |
Esta tese surge a partir das experiências vividas com estudantes surdos/as frente a diferentes violências e sistemas de opressão vivenciados e narrados por eles/as, como racismo, ouvintismo, sexismo, que incidem sobre a corporeidade surda. Para tanto, o objetivo inicial da pesquisa foi problematizar a interseccionalidade raça-surdez, tendo como cenário uma escola bilíngue – o Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES. A construção epistêmico - metodológica do estudo se deu na relação desses/as estudantes comigo - mulher negra professora, evidenciando o exercício da Escrevivência como ferramenta de investigação. A partir da análise das primeiras cenas do campo, foi possível entender a necessidade de fazer interseccionalizar o gênero na raça-surdez. Neste caminho, a fim de entender a interseccionalidade proposta, tomamos como aporte a crítica ao pensamento psicológico brasileiro desenvolvida no encontro com as produções de Patricia Hill Collins, Conceição Evaristo, Grada Kilomba, Fatima Lima, Beatriz Nascimento, entre outras/os. Por fim, foram desenvolvidas discussões para o desenvolvimento de uma prática antirracista, antiouvintista e antissexista na construção da escola como um espaço relacional, de encontros e de visibilização dos/as diferentes sujeitos/as que ali circulam, fazendo dela um lugar de escuta, de solidariedade, de conversas e de construção afirmativa de nossas identidades. |