Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Ana Alice Vidal de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11272
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Resumo: |
Fêmur e úmero com medidas menores do que as esperadas para a idade gestacional no exame ultrassonográfico de segundo trimestre podem estar relacionados à trissomia do 21, displasias esqueléticas, ou serem apenas uma variante do normal. Alguns autores sugerem que o achado de fêmur curto nesta fase da gravidez também pode indicar maior chance do feto desenvolver restrição de crescimento. O objetivo deste estudo foi pesquisar a associação entre a presença de fêmur e úmero abaixo do percentil 5 para a idade gestacional no exame de ultrassom do segundo trimestre e o desenvolvimento de crescimento intrauterino restrito. Foi selecionada uma amostra com fetos entre 14 e 40 semanas (n=1351) para avaliar, através do escore Z, quais valores de referência para fêmur e úmero publicados na literatura seriam adequados para a população a ser estudada. Com amostra retirada deste grupo (n=901) foi construída, através de modelo de regressão, uma curva de referência própria para a população. O desvio padrão foi obtido através da regressão linear dos resíduos absolutos. Em outra amostra (n=1043) foi pesquisada a associação entre a presença de fêmur e úmero curtos no segundo trimestre e crescimento intrauterino restrito utilizando o teste qui-quadrado e uma regressão logística. O nível de significância para análise estatística foi p< 0,05. O escore Z indicou melhor ajuste da população estudada com os valores de referência de Chitty e Altman, porém sua aplicação subestimou o número de fetos com fêmur curto. Os valores de referência gerados pelo modelo quadrático para úmero (R2=0,97) foram muito semelhantes aos de Chitty e Altman, mas os para fêmur (R2=0,98) foram levemente maiores. Foi observada associação estatisticamente significativa de fêmur curto e úmero curto e restrição de crescimento com fluxo anormal na artéria umbilical, independente dos valores de referência utilizados. O OR ajustado foi de 7,2 (IC 95%=2,3–22,3, p=0,012) para o fêmur e 5 (IC 95%=1,4–17,5, p=0,001) para o úmero. Concluímos que fetos com fêmur ou úmero menor que o percentil 5 no segundo trimestre da gravidez merecem acompanhamento para pesquisa de restrição de crescimento. |