Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lucas, Paulo Roberto Mendonça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11215
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Resumo: |
No presente trabalho, estabeleço uma comparação entre dois escritores considerados clássicos das literaturas de que fazem parte, Fiódor Dostoiévski e Graciliano Ramos. Tomando como corpus principal de minha análise as obras Memórias do subsolo e Angústia, relacionando-as ao pensamento teórico-crítico de Mikhail Bakhtin, o estudo é dividido em três etapas. Em um primeiro momento, exploro os contextos sócio-históricos nos quais as narrativas foram produzidas, de modo a demonstrar aproximações e distanciamentos entre a Rússia do século XIX e o Brasil das primeiras décadas do século XX; além disso, analiso as vozes discursivas que falam em nome de uma coletividade oprimida socialmente. Em seguida, apresento diferentes concepções de heróis literários e o gênero romance é discutido como o gênero emergente da moderna sociedade burguesa. Por fim, as possíveis funções da literatura são estudadas observando-se, sobretudo, os valores que as personagens de Dostoiévski e Graciliano Ramos atribuem ao texto literário; aqui o objetivo é defender a hipótese de que através da leitura e produção de literatura os narradores de Memórias do subsolo e Angústia encontram uma forma de resistir e combater a opressão da qual se enxergam vítimas |