Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moura, Heitor Vianna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-23032016-151857/
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Resumo: |
Tendo em conta o contexto de preparação dos Jogos Olímpicos de 2016, em que parte do espaço físico da cidade do Rio de Janeiro é redesenhado a partir de intervenções arquitetônicas e urbanísticas, este estudo se interessa pela atuação de um sujeito específico: o arquiteto. Mais especificamente, investigo as visões deste profissional sobre o Rio de Janeiro no contexto referido, tornando presentes imagens sobre o passado, o presente e o futuro dessa cidade. O objetivo teórico é apreender sociologicamente o imaginário dos arquitetos sobre a cidade em questão, procurando indícios da base social que subjaz às representações que medeiam esse imaginário. Para tanto, os projetos arquitetônicos e urbanísticos premiados pelo Concurso Porto Olímpico e pelo Concurso Sede do Campo Olímpico de Golfe são objetos de uma análise documental e seus respectivos autores e coautores, entrevistados. Como resultado, chega-se a um imaginário que parece se alimentar ora de imagens de espaços empiricamente existentes (bairros e logradouros cariocas e cidades estrangeiras), ora de imagens que não encontram lugar no mundo empiricamente existente. As representações de cidade reveladas por esse imaginário podem ser relacionadas com duas dimensões da vida social dos arquitetos em questão: sua vivência cotidiana nessa e em outras cidades e sua formação acadêmica. Orientado teoricamente pelos escritos de Henri Lefebvre sobre a produção do espaço e as representações, este estudo busca alargar as possibilidades interpretativas do arcabouço conceitual produzido pelo sociólogo francês e, ao mesmo tempo, dar voz aos arquitetos nos estudos urbanos brasileiros, em que ele raramente aparece como protagonista. |