Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Magaldi, Mariana Gouvêa Latini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33766
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Resumo: |
A presente tese apresentou dois propósitos: elucidar a prevalência geral de obliteração pulpar e específica nos subtipos de traumatismo dentário nas dentições decídua e permanente; fornecer um panorama das principais técnicas no tratamento de fraturas envolvendo raiz no que se refere à estabilidade dos tecidos periodontais e cicatrização periodontal pós tratamento. Para o propósito 1, delineou-se uma Revisão Sistemática e Metanálise. As buscas foram realizadas em quatro bases de dados e complementadas pela Literatura Cinzenta, Google Acadêmico e busca manual. Os estudos observacionais foram selecionados com base na População, Exposição e Desfecho (PEO) delineados (P – dentes decíduos ou permanentes, E – traumatismo dentário, O – obliteração do canal pulpar). Foram aplicados critérios de elegibilidade, extração de dados qualitativos e avaliação da qualidade metodológica por meio da ferramenta NewCastle-Ottawa. Uma meta-análise foi realizada utilizando MedCalc 17.2. Um total de 5,668 pacientes e 8,549 dentes foram avaliados nos 34 artigos incluídos. Destes, 33 apresentaram qualidade metodológica moderada a alta. Observou-se maior prevalência obliteração pulpar nos casos de luxação lateral 34,6% (IC 95%: 30,8 a 38,6) (p=0,0006) nos dentes decíduos e na fratura radicular 78,6% 78,6% (95% [IC]: 62,8 a 90,9) (p=0,0624) em dentes permanentes. Com base em estudos de moderada a alta qualidade metodológica, conclui-se que a prevalência de obliteração pulpar variou de 21,3% a 28,8%. Luxação lateral e fraturas radiculares foram os subtipos com maior prevalência de obliteração pulpar em dentes decíduos e permanentes, respectivamente. Para o propósito 2, uma Revisão de Escopo foi delineada. Foram realizadas buscas em seis bases de dados, complementadas pela Literatura Cinzenta, Google Acadêmico e busca manual. Os estudos foram incluídos com base na sigla PCCo: Participantes (P): adultos com traumatismo dentário envolvendo que envolvesse raiz; Conceito (C): tipos de tratamento das fraturas; Contexto (C): Cicatrização de tecidos periodontais após tratamento e acompanhamento. Os critérios de elegibilidade foram aplicados e dados qualitativos foram extraídos. Um total de 568 pacientes e 570 dentes foram avaliados nos 14 artigos incluídos. Foram observadas fraturas verticais, corono-radiculares e horizontais em 80, 61 e 5 dentes respectivamente. Contenção dentária fixa (n=368 dentes), extrusão cirúrgica (n=61) e MTA (n=59) foram as principais técnicas observadas. O tratamento com MTA nas fraturas radiculares verticais (n=56) e horizontais (n=3) apresentou-se como a técnica com maior acompanhamento (7 e 2 anos respectivamente). Nas fraturas corono-radiculares, todos os artigos incluídos descreveram extrusão cirúrgica como tratamento (n=61) com tempo de acompanhamento entre 24 a 36 meses. Quanto a cicatrização periodontal, conclui-se que os materiais avaliados com maior tempo de acompanhamento foram o MTA para as fraturas radiculares verticais e horizontais e a extrusão cirúrgica para as fraturas corono-radiculares, tendo sido estas também as técnicas com maior avaliação longitudinal e bons resultados relacionados à estabilização periodontal. Contudo, mais estudos devem ser realizados com a inclusão de exames periodontais completos para a padronização dos acompanhamentos dessas fraturas envolvendo raiz e a avaliação da cicatrização e estabilidade periodontal |