Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Muniz, Patrícia dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37642
|
Resumo: |
Esta pesquisa objetiva evidenciar outras práticas de vida presentes nos espaços favelados e periféricos – práticas estas que estão para além da dor, miséria, escassez e precariedade dos direitos básicos, resultantes da negligência do Estado para com estes mesmos espaços – visando afirmar o amor enquanto tecnologia de vida, existência e resistência desta população. Partindo da figura simbólica e ancestral de vó Nóia – negra mulher, moradora da favela do Salgueiro – São Gonçalo/ RJ – utilizaremos a metodologia da Escrevivência de Conceição Evaristo e também as memórias e narrativas produzidas pelos integrantes da rede comunitária-afetiva de Vó Nóia para pensar sobre herança e saberes ancestrais, memória, afirm(A)ção do amor como movimento por justiça social, e ainda a produção de arte-vida nos territórios negros, favelados e periféricos. O referencial teórico desta pesquisa dialoga com os estudos de Nêgo Bispo, Makota Valdina e Amadou Hampâtè-Bá a respeito dos saberes tradicionais do continente africano e da diáspora e memória; além de bell hooks e Sobonfu Somé a respeito de relacionamentos comunitários e ética amorosa de vida. |