Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Luiza Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21595
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Resumo: |
Este trabalho versa sobre o tráfico de animais silvestres, suas principais características, atores e rotas. Busca entender como se dá a relação entre humanos e não-humanos e quais as significações implícitas nessas relações, de modo a mapear esses significados na própria cadeia de comercialização de animais silvestres. Para que seja possível compreender todas essas questões a pesquisa possui como recorte entender como funciona a cadeia de comércio ilegal de animais, identificando os pontos que catalisam a atividade e qual o impacto da legislação em sua manutenção. A fim de apoiar o levantamento analítico e conceitual, optou-se por utilizar como extrato de pesquisa a venda virtual no Estado do Rio de Janeiro, entendendo ser necessário averiguar como a mudança da sociedade digital vem transformando os mais diversos campos das relações humanas, inclusive no que tange à reconstrução de um campo de realização de atividades ilícitas. Utiliza-se como metodologia inicialmente a pesquisa bibliográfica e legislativa, posteriormente faz-se uma pesquisa empírica incorporando dados acerca do comércio ilegal virtual. O trabalho se estrutura em três capítulos. O primeiro fala sobre a relação entre os animais humanos e os não-humanos, os laços que a permeiam a objetificação desses por aqueles, e como se deu o processo de comercialização dos animais no Brasil, incluindo a evolução histórica do aparato normativo acerca do tema, bem como da natureza jurídica dos animais no ordenamento jurídico brasileiro. O segundo capítulo aponta os dados referentes ao tráfico de animais silvestres, quais sejam, as rotas principais, os atores envolvidos, os números gerais de animais comercializados, a estrutura de combate ao crime, compondo a legislação que abarca o tema, os organismos envolvidos na repressão e no combate ao tráfico de animais, bem como as principais dificuldades por eles enfrentadas e o processo de destinação do animal após chegar ao fim a cadeia do crime. O terceiro capítulo compõe-se da pesquisa empírica no meio virtual, mostrando os principais diferenciais dados pela realização da prática nesse meio, os espaços onde são realizadas as vendas, o posicionamento dos provedores acerca dos fatos, se (e como) vem sendo feito o controle desse comércio pelos organismos responsáveis. As considerações finais procuram demonstrar como a inação geral ode ser interpretada como política propositiva, criando cenários de facilitação para o ilícito |