Portugal e Espanha no extremo Sul das Américas: Fronteiras, gentes, direitos soberanias (1750-1830)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Acruche, Hevelly Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13789
Resumo: Esta tese de doutorado tem por objetivos trabalhar a fronteira do extremo sul da América a partir das interações entre as pessoas que nela viviam e transitavam dentre os anos de 1750 a 1830. Nestes anos, assistimos a um contexto conturbado de conflitos que culminaram em flutuações na formalização de uma fronteira entre os Estados português e espanhol. Estipulada por meio de tratados diplomáticos, este espaço poroso e fluido foi alvo de uma série de questões envolvendo o comércio, a relação entre os súditos e seus respectivos governos, assim como a circulação de pessoas e informações num espaço que se procurava controlar. O contexto analisado engloba uma série de transformações de uma ordem colonial para um ordenamento republicano, nas terras hispano-criollas, e imperial, no Brasil. Pretendemos trabalhar com as ações das pessoas numa fronteira beligerante, bem como os manejos políticos dos espaços para se atender a determinados interesses; mostrando a construção de uma série de territorialidades que indefiniam a região da fronteira. Destacamos assim a presença de negros e indígenas nesse espaço poroso e permeado de significados a fim de explorar melhor suas relações com os governos e as territorialidades. Portanto, o teor principal deste trabalho se destina a mostrar uma disputa por lealdade dos súditos e cidadãos para com os Estados, onde a presença de indígenas, negros, espanhóis, portugueses e seus descendentes trouxeram uma diversidade de compreensões da experiência de viver em fronteira.